O objetivo da mostra Casa para Todos é chamar a atenção dos arquitetos para a demanda de casas populares.Entre os dez arquitetos com obras expostas na mostra estão o italiano Massilimiano Fuksas, o japonês Kengo Kuma e o chileno Alejandro Aravena.Os projetos foram montados nos jardins do prédio do palácio Triennale. Todos eles têm em comum a simplicidade, o baixo custo, pouco impacto ambiental e velocidade de execução.As casas custam entre US$ 1 mil e US$ 10 mil (entre R$ 1,6 e R$ 16 mil) e podem ser realizadas em poucas horas ou dias.Os materiais vão desde ripas de madeira, passando por plástico, guarda-chuvas, aço inoxidável e concreto armado. As formas são tão diferentes quanto as possibilidades da geometria."São produtos diferentes, mas que respondem a um problema com muitas faces. Alguns vão na direção de consolidar as ocupações que já existem, mas criando condições de urbanismo. Outros possuem a vantagem de serem facilmente transportados aos locais onde devem servir”, explicou à BBC Brasil o professor Rafaelle Pugliese, do departamento de arquitetura do Politécnico de Milão.
História
A exposição Casa para Todos busca resgatar a preocupação histórica em encontrar respostas para as crises habitacionais, como as enfrentadas durante e após o período das duas guerras mundiais.As violentas manifestações dos subúrbios franceses, a destruição dos campos dos nômades ciganos em toda a Itália e conflitos étnicos nas favelas da África do Sul são alguns exemplos recentes de como a atual crise habitacional pode afetar o bem-estar das metrópoles.O curador da mostra, Fulvio Irace, chama a atenção para os números da ONU sobre a questão ambiental. Ele ressalta que, neste ano, pela primeira vez na história, a população urbana superou a rural."Atualmente, metade da população do mundo vive em cidades. E a metade desta metade vive em 12 grandes cidades, como Cidade do México, Pequim, São Paulo, e creio que um terço desta população vive nas favelas", afirma Fulvio Irace, curador da mostra Casa Para Todos.A UN-Habitat (Human Settlements Programme), órgão da ONU que monitora o problema no mundo, afirma que nunca houve tantos "sem-teto".A mostra Casa para Todos está em cartaz no palácio Triennale de Milão até o dia 14 de setembro.
Esta casa é um projeto do arquiteto chileno Alejandro Aravena.Cerca de 10 mil foram já construídas no Chile. O custo é de 10 mil dólares.
Este abrigo, que comporta 4 pessoas, foi usado pela primeira vez para os desabrigados do furacao Katrina. O governo chinês já fez um pedido de 10 mil destas tendas para a World Shelters.
Um iglu feito com guarda-chuvas pesa 15 quilos e é montado em 3 horas. O conceito do arquiteto japonês Kengo Kuma foi o de usar objetos comuns para criar refúgios com material reciclável.
A casa da I-Beam Design é montada a partir das caixas de madeira que levam bens de primeira necessidade para as zonas de emergência. Já foi usada no Kosovo e para as vítimas do Tsunami.
A torre alta de quase dez metros do arquiteto Massimiliano Fuksas, chama-se Deep Purple. O tronco principal é de aço inoxidável. Dos 'galhos' saem as plataformas, de fibra de vidro.
2 comentários:
OI Ge! Td bom?? qto tempo hein?? Seu blog ta mto legal, to pegando várias dicas hehe
bjaum!!!
Oi Mina...Que bom que vc está gostando do blog!! Continue lendo...
Bjão!!!
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